Para este serial killer, o assassinato era apenas um meio para atingir
um objetivo bizarro: degustar as vítimas. Com certeza você não iria querer
conhecê-lo, pois ele está tão próximo de um Hannibal Lecter da vida real do que
você poderia imaginar. A diferença é que Nikolai Dzhumagaliev tem dentes de
metal.
Nascido em 1952 no Cazaquistão, Nikolai Dzhumagaliev é um dos mais
prolíficos serial killers canibais que o mundo já viu, chamado carinhosamente
pelo pseudônimo de “Presas de Metal” por causa das placas de metal branco que
usa no lugar dos dentes.
A partir de 1979, matou sete prostitutas com machadadas e a carne das
vítimas era servida na forma de pratos exóticos aos amigos, que não sabiam de
nada. Nos países da antiga União Soviética era muito comum a pessoa convidar
amigos para as refeições e quando a pessoa era de um lugar diferente,
costumava-se fazer comidas típicas para seus novos amigos.
Foi justamente este costume que deu fim à carreira de crimes de
Nikolai, que já durava aproximadamente um ano. Os crimes foram descobertos por
dois bêbados que ele convidou para ir a sua casa após seu ultimo assassinato e
os mesmos encontraram as tripas e a cabeça da vítima, uma mulher, decepada na
cozinha e decidiram denunciar o fato as autoridades.
Nikolai foi considerado insano e não responsável por seus crimes. Em
uma entrevista ele afirmou ter matado algo em torno de 50 a 100 mulheres, um
número considerado exagerado já que apenas 7 mortes foram confirmadas.
Ele foi enviado para a Tashkent, no Quisquistão, uma instituição de
tratamento mental onde ele tentou algumas vezes se suicidar, porém sem sucesso
e onde foi diagnosticado que ele sofria de esquizofrenia. Em 1989, 8 anos após
ser mandado para Tashkent, exames constataram que o estado mental de Nikolai
havia melhorado e que ele não representava mais perigo para a sociedade e,
portanto foi transferido para um hospital psiquiátrico comum no local onde residia
acompanhado apenas por uma enfermeira e um paramédico, Nikolai fugiu.
Apesar dos esforços da polícia, as buscas para encontrar Nikolai foram
mal sucedidas e ele vagou pelas montanhas durante um ano e meio, sendo
recapturado apenas em 1991, na Fergana, onde ele fingia ser um imigrante
chinês.
Novamente ele foi enviado para Tashkent onde permaneceu até 1994, até
ser considerado finalmente curado e mandado para casa aos 42 anos de idade. No
vilarejo onde morava ele sofreu repulsa de todos, principalmente das mulheres e
a vizinhança exigia que a polícia ficasse sempre o vigiando.
Nikolai viveu assim durante algum tempo, porém não aguentou a pressão
por parte dos vizinhos e decidiu ir morar em meio às montanhas. Viveu por lá
algum tempo até que resolveu voltar para Tashkent, mas não foi aceito.
Há boatos de que ele teria tentado ir para clínicas da Rússia e do
Uzbequistão, até que conseguiu ser internado em um asilo onde vive até hoje,
algumas fontes afirmam que ele vive com parentes na Europa, porém as
informações são duvidosas e não se sabe exatamente qual é o paradeiro de
Nikolai.
Nikolai Dzhumagaliev hoje é um homem livre e tem autorização para
viajar livremente por toda a Europa.
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