Robert Johnson foi um cantor e guitarrista norte-americano de blues. O
cara foi um dos músicos mais influentes do chamado Delta Blues e é uma
referencia muito importante, apesar de sua curta carreira. Johnson influenciou
grandes nomes da música como Muddy Waters, Bob Dylan, Jeff Beck, a banda Led
Zeppelin e também Eric Clapton, que o considerava “o mais importante cantor de
blues que já viveu”. Johnson também está entre os 100 melhores guitarristas de
todos os tempos, segundo a revista Rolling Stone.
Nascido no Mississipi, em 8 de maio 1911 (Essa é a data oficialmente
aceita, há documentos que sugerem uma data diferente, entre 1909 e 1912).
Robert Johnson gravou apenas 29 músicas em duas sessões de estúdio, ele foi
responsável pela definição do som que mais tarde viria a ser uma das raízes
para a criação do blues moderno e do rock and roll. Suas músicas são gravadas, interpretadas
e adaptadas por vários artistas e bandas até hoje, como Red Hot Chili Peppers,
Eric Clapton, The Rolling Stones e Led Zeppelin.
Sua carreira foi muito curta, de 1936 á 1938, Johnson não teve nenhum
reconhecimento durante o período que esteve em atividade, tocava apenas em
bares e prostíbulos. O único reconhecimento que teve na época foi dos músicos
companheiros, tendo recebido na época, ainda em vida, o título de “The King of
Delta Blues Singer”.
O seu jeito peculiar de tocar gerou boatos entre outros músicos, que
começaram a dizer que ele havia feito um pacto com o diabo em troca do seu
talento e habilidade, dizem que foi na encruzilhada das rodovias 61 Clarksdale
e 49 Mississippi com o seu violão na mão e uma garrafa de whisky que ele
teria feito o ritual de invocação e a meia noite o demônio teria aparecido para
afinar seu violão e assim selar o pacto.
A história do pacto difundiu-se ainda mais após a gravação de músicas
como “Me and The Devil Blues”, onde ele cita e
diz que estava andando lado a lado com o demônio (Me and the Devil / was walkin' side by side / Me and
the Devil, ooh), outras músicas que fortaleceram a lenda do pacto
foram “Hellhound On My Traill” e “Cross
Road Blues”.
Johnson morreu em 1938, aos 27 anos, há muitas versões sobre a sua
morte, a mais popular delas é a de que
ele tenha tomado whisky envenenado, com veneno de rato, supostamente preparado
pelo dono do bar que estava com ciúmes por Johnson ter flertado com sua mulher.
No início dos anos 90, toda a obra de Robert Johnson foi remasterizada
e lançada, tendo grande repercussão mundial e finalmente sendo reconhecida a
sua grande influência na música.
Bônus:
Em paralelo ao relançamento de sua obra, foi lançado um filme chamado “Crossroads” (“A Encruzilhada” no Brasil). O filme trata-se de uma alegoria sobre a vida de Johnson, destacando o seu provável pacto com o demônio, o filme conta com participação especial de Steve Vai. Para quem quiser saber um pouco mais sobre o mito Robert Johnson, vale a pena assistir. Também é abordado o pacto de Johnson e sua morte no oitavo episódio da segunda temporada da série “Supernatural”.
Em paralelo ao relançamento de sua obra, foi lançado um filme chamado “Crossroads” (“A Encruzilhada” no Brasil). O filme trata-se de uma alegoria sobre a vida de Johnson, destacando o seu provável pacto com o demônio, o filme conta com participação especial de Steve Vai. Para quem quiser saber um pouco mais sobre o mito Robert Johnson, vale a pena assistir. Também é abordado o pacto de Johnson e sua morte no oitavo episódio da segunda temporada da série “Supernatural”.
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