Steppenwolf é uma banda canadense de rock formada em 1967 por John
Kay. A formação inicial da banda contava com Michael Monarch na guitarra,
Rushton Moreve no contrabaixo, Goldy McJohn nos teclados, Jerry Edmonton na
bateria e John Kay nos vocais e guitarra.
John Kay era apenas uma criança, quando se mudou para Toronto no
Canadá fugindo da perigosa Alemanha oriental pós-guerra. Desde a adolescência, gostava muito de música
e foi trabalhando em uma rádio amadora onde começou a tocar seu ritmo preferido, o rock,
bastante influenciado por Little Richard e Chuck Berry, Kay resolve
fazer do Rock and Roll a sua vida.
Após terminar o colegial, Kay começou a tocar blues nos bares de
Toronto. Não demorou muito e em 1965 ele
foi convidado a fazer parte da banda de blues, Sparrow. Eles tocaram em Nova
Iorque e San Francisco, mas após dois anos de tentativas fracassadas de lançar
um disco pela Columbia Records, a banda chegou ao fim em 1967.
Dois meses mais tarde, John Kay forma a banda Steppenwolf em Los
Angeles com os americanos Michael Monarch na guitarra, Rushton Moreve no
contrabaixo e Jerry Edmonton na bateria, onde começaram a tocar música Folk.
Foi em Los Angeles que o produtor Gabriel Mekler, da Dunhill Records propôs
para a banda deixar o som mais pesado, saindo do folk e caminhando em direção
ao Hard Rock.
Em 1968 a banda conquistou um público jamais esperado com o lançamento
de seu primeiro single “Born To Be Wild”, música escrita pelo guitarrista do
Sparrow, Dennis Edmonton, e seu irmão, o baterista Jerry. Canção essa que se
tornou um dos maiores clássicos do rock e um hino dos motociclistas do mundo
inteiro, se imortalizando no filme clássico de Dennis Hopper, “Easy Rider”.
Ainda em 1968, antes de gravar o primeiro disco, John Morgan substitui
Rushton Moreve no contrabaixo, e lançam o tão esperado álbum com o mesmo nome
do single de sucesso “Born To Be Wild”. Empurrado pelos outros hits como “The
Pusher”, “Magic Carpet Ride” e “Rock me”, o álbum alcança o segundo lugar na
lista dos mais vendidos algumas semanas após o lançamento.
Decididos a aproveitar o sucesso instantâneo, a banda começou a compor
sobre assuntos contemporâneos da época, como política, drogas e preconceito
racial, neste período houve mais uma mudança na formação, desta vez Larry Byrom
assume a guitarra e Nick St. Nicholas no contrabaixo (ambos ex-membros da
Time), lançaram o álbum “Monster”, que também fez muito sucesso nos Estados
Unidos. Porém as constantes mudanças de seus integrantes abalaram a
estabilidade do grupo.
Em meados dos anos 70, John Kay decide terminar com o grupo, seguindo
carreira solo lançando discos como “Forgotten Songs”, “Unsung Heroes” e “My
Sportin’ Life and All In Good Time”. Porém, no fim dos anos 70 Kay percebeu que
vários grupos falsos usando o nome Steppenwolf estavam fazendo turnês e
manchando a reputação da banda que ele criou.
Em 1980 decidiu agir, transformando a John Kay Band em John Kay e
Steppenwolf. Vários anos de turnês intensivas se seguiram, resultando na
reconstrução do nome. Para restabelecer o nome da banda, John Kay e Steppenwolf
lançaram cinco álbuns e viajaram durante todos os anos pelo mundo, porém, não
com a mesma força de antes.
Na metade dos anos 80, Kay deixa a banda mais uma vez e passa a
produzir e compor para os sócios Michael Wilk e Ron Hurst. O guitarrista Danny
Johnson passou a conduzir o Steppenwolf.
Em 1994 John Kay retorna triunfalmente com o Steppenwolf e toca em
concertos na antiga Alemanha Oriental onde se reencontrou com amigos e parentes
que não via desde os 4 anos de idade.
Com vendas globais que ultrapassam os 20 milhões de discos vendidos no
mundo, as canções entram cada vez mais em trilhas sonoras de filmes e televisão
e o grupo segue gravando e fazendo shows. Lançaram uma coletânea com 25 sucessos ao vivo, incluindo duas
músicas inéditas, que foram gravadas durante a The Silver Anniversary Tour
Recordings.
Em 1996 foi lançado um dos discos mais pesados da banda, o “Feed The
Fire”, pela Winter Harvest Records e com o mesmo nome desse ultimo álbum sai o
único vídeo da banda (clique e veja).
A Academia Canadense de Artes Gravadoras e Ciências introduziu John
Kay no Hall of Fame em março de 1996. Com um fã-clube ativo, realizam
anualmente o Wolf Festival, a banda continua se apresentando esporadicamente,
mas sem aquela magia do final da década de 60.
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